Ficamos em Berlim por 5 noites e 4 dias completos, e foi tempo suficiente para conhecer as principais atrações da cidade e sentir um pouco da vida cotidiana no inverno de lá. Apesar do frio intenso e vento do início de janeiro, e de algumas horas de chuvisco, deu para andar a pé durante o dia e à noite, vendo e revendo os mesmos lugares com e sem a iluminação noturna.
Chegamos na cidade já no fim da tarde e fizemos check-in no apartamento que alugamos. Para jantar, fomos direto a um restaurante típico, Maximilians, onde as garçonetes se vestem a caráter (como numa eterna Oktoberfest). E comemos um mix das famosas salsichas alemãs com chucrute e purê de batatas.

Wurst mit Sauerkraut
Assim como na maioria das cidades que visitamos, reservamos logo um Free Walking Tour no primeiro dia, o que nos dá sempre uma visão macro da história local e dos marcos principais que podemos visitar depois. E compramos o Berlin WelcomeCard, que dá direito a usar todos os meios de transporte e oferece descontos em diversos museus e outras atrações. O tour saía do Portão de Brandenburgo, passava pelo Parlamento e retornava para o Memorial do Holocausto, Checkpoint Charlie, depois subia para Gendarmenmarkt, Bebelplatz e terminava na Alexanderplatz, sempre parando em pontos intermediários, como nos restos do muro de Berlim, para contar histórias.
Berlim é uma cidade grande e o roteiro depende dos interesses de cada um. Além desses pontos principais, há vários outros que podem e devem ser encaixados. A descrição a seguir tem um sentido mais geográfico, para facilitar a localização e o planejamento de um roteiro pela cidade.
Ficamos hospedados na Zimmerstrasse (em tradução literal, a rua dos quartos), entre a praça onde está o balão da revista alemã Die Welt, que oferece aos turistas vistas aéreas da cidade, e Checkpoint Charlie, o posto de travessia erguido pelos Estados Unidos, ainda quando o muro de Berlim cortava a cidade ao meio. Apesar de haver vários outros pontos de controle, este era o único que permitia a passagem de militares de ambos os lados. Ao seu lado fica hoje o Museu interativo do Muro (Die Mauer | The Wall).

Balão de turismo patrocinado pela revista Die Welt

Checkpoint Charlie (tinha que ter um McDonald’s ali)
A cinco minutos de caminhada, ainda na Zimmerstrasse, em direção a Potsdamer Platz, está o impressionante museu da Topografia do Terror, construído sobre o local da sede da polícia nazista (Gestapo), que foi destruído totalmente nos bombardeios dos Aliados em 1945. Erguido em 1987, há uma parte a céu aberto e outra fechada. Na parte aberta, há exibições onde ficavam as celas onde presos políticos eram torturados, e na fechada estão expostas histórias do nazismo, documentos com discursos, bandeiras, cartazes de propagandas e outros objetos que fizeram parte dessa história real de terror.

Mapa dos campos de concentração nazistas

A perseguição aos homosexuais
Subindo a Wilhelmstrasse passamos pelos murais com as pinturas de Max Lingner na Detlev-Rohwedder-Haus, prédio do atual Ministério das Finanças. O edifício era parte da Alemanha Oriental comunista e, na época, o Primeiro Ministro Otto Grotewohl e o Primeiro Secretário Geral do Partido Comunista Alemão Walter Ulbricht decidiram dar uma cara ‘menos nazista e mais comunista’ à construção. Estabeleceram uma competição e Lingner ganhou, com um projeto chamado “A importância da paz para o desenvolvimento cultural da humanidade e a necessidade de lutar por ela”. Mas Grotewohl não curtiu e mudou o nome para “Construindo a República”, alterando pessoalmente várias vezes o desenho original de Lingner, pois achava o original “muito francês”. No fim, acredita-se que nenhum dos dois ficou muito satisfeito com o resultado, um mix de vários grupos familiares autossuficientes e equilibrados, cheios de entusiasmo por uma vida nova e melhor, mas com pesados conteúdos políticos.

Um dos murais de Max Lingner
Continuando ao norte e virando à esquerda na Leipzigerstrasse, passamos pela Potsdamer Platz, um dos centros modernos de Berlim, que foi construído a partir dos anos 2000 em um local que havia sido dizimado na Segunda Guerra. Ali está o shopping Sony Center, a Legoland, cinemas e outros centros de entretenimento. Na praça ao lado, Leipziger Platz, está o Museu da Espionagem e a torre da DDR, onde uma equipe da polícia alemã oriental mantinha seus olhos comunistas no muro.

Sony Center
Um pouco mais ao norte dali está a praça Pariser Platz, em frente ao Portão de Brandenburgo, o marco da reunificação alemã após a queda do Muro de Berlim. Sua construção foi ordem do Rei Frederick William II, após o término da promenade de Unter den Linden, entre 1788 e 1791, e seu arquiteto, Carl Gotthard Langhans, o Velho, inspirou-se na Propylaea da Acrópolis de Athenas. A famosa escultura da Quadriga, uma carruagem com quatro cavalos, puxada pela Deusa da Vitória, sobre o portão de seis colunas, foi erguida somente dois anos depois. O escultor Johann Gottfried Schadow queria simbolizar a paz entrando na cidade.
Curioso é que a escultura foi removida de lá três vezes ao longo de sua história. Em 1806, quando Napoleão venceu a Prússia, levou-a consigo a Paris. Ao ser derrotado pela Aliança, a Quadriga retornou a seu lugar, 8 anos depois. Durante a Segunda Guerra, o Portão e a Quadriga foram bombardeados e, durante a reconstrução de 1956, a original foi substituída por uma réplica. E, finalmente, durante as comemorações da queda do muro em 1989, a obra foi tão danificada que teve que ser restaurada dois anos depois.

Portão de Brandenburgo e a Quadriga
Do lado sul do Portão de Brandenburgo está o Memorial do Holocausto, um terreno com quase 3 mil blocos de concreto de tamanhos diferentes, dispostos de modo que as pessoas possam caminhar entre eles em vielas estreitas que se cruzam. Sob os blocos foi construído um museu, que reúne nomes dos judeus mortos no Holocausto, suas histórias e de suas famílias. É um lugar de reflexão, mas muitos turistas teimam em tirar fotos com poses exóticas, o que incomoda muitos outros que estão lá por respeito.

Memorial do Holocausto
A oeste do Memorial está o enorme parque Tiergarten. Logo na entrada se vê a estátua em homenagem ao escritor alemão Johann Wolfgang von Goëthe, famoso autor de Os Sofrimentos do Jovem Werther. Praticamente ao seu lado foi instalado um Memorial aos Homossexuais Perseguidos pelo Nazismo.

Memorial a Johann Wolfgang von Goëthe

Memorial aos Homossexuais Perseguidos pelo Nazismo
Ao norte do Portão, praticamente dentro do Tiergarten, fica o Parlamento Alemão (Reichstagsgebäude), uma construção em estilo neoclássico de 1894. Em um de seus lados fica a Casa Paul Löebe, cujo nome foi dado em homenagem ao famoso político alemão de mesmo nome. Foi construída entre 1997 e 2001 e arquitetada por Stephan Braunfels, para simbolizar transparência e acessibilidade, em sua fachada de vidro reflexivo. Ambos os locais podem ser visitados, mas é necessário um agendamento prévio.

Parlamento

Paul Löebe Haus
Do outro lado do Parlamento foi erguido um Memorial aos Sinti e Roma da Europa Assassinados sob o Nacional-Socialismo. É um pequeno lago de forma redonda que dá para a face sul do Reichstagsgebäude.

Memorial aos Sinti e Roma, e atrás o prédio do Parlamento
Seguindo a avenida do Portão de Brandenburgo, Bundestrasse 2, (conhecida como a promenade Unter den Linden) em direção leste, caminhamos seguindo para a Ilha dos Museus. Para chegar mais rápido é possível tomar qualquer ônibus ou metrô naquela direção. Mas quem for de transporte público perde algumas paradas icônicas, como a Biblioteca Nacional (Staatsbibliothek zu Berlin – Preußischer Kulturbesitz), a Universidade Humboldt de Berlim e a estátua de Helmholz, a Ópera de Berlim e a Catedral de Santa Edwiges, igreja católica mais antiga da cidade.

Biblioteca Nacional

Universidade Humboldt de Berlim e a estátua de Helmholz

Catedral de Santa Edwiges
Ao lado da Universidade está a Neue Wache, um Memorial às Vítimas da Guerra e da Ditadura. O edifício foi erguido por Karl Friedrich Schinkel em 1818 para ser um monumento às vítimas das guerras anti-Napoleônicas. Mas desde 1993, com a instalação da escultura ‘Pietá’ (mãe e seu filho morto) de Käthe Kollwitz, tornou-se um memorial mais genérico, celebrando todas as vítimas da guerra e tirania.

Neue Wache
Em frente à Universidade está a Bebelplatz, conhecida por ter sido palco da grande queima de livros em 10 de maio de 1933. Ali naquele fatídico dia milhares de livros censurados pelos nazistas viraram cinzas. Entre os autores censurados estavam Karl Marx, Sigmund Freud e Heinrich Heine. Este último, aliás, parece ter previsto a catástrofe deste dia 200 anos antes, pois escreveu em 1817: “onde quer que livros sejam queimados, os homens serão também, eventualmente, queimados.” Hoje ali no centro da Bebelplatz, no chão, há uma janela de vidro que dá para uma estante de livros toda branca e vazia, enterrada.

Memorial aos Livros Queimados
Ao sul da Bebelplatz fica a praça Gendarmenmarkt, um complexo da Casa de Concertos de Berlim (Konzerthaus und Schauspielenhaus) com seu monumento Schillerbrunnen/Schillerdenkmal e suas duas construções laterais, a Franzözischer Dom e a Deutscher Dom. Apesar da palavra “Dom” em alemão significar “Catedral”, a Franzözischer Dom não é toda uma igreja e sim uma torre, com o Museu Huguenota (dos protestantes franceses) e um belvedere lá em cima. O andar térreo do edifício, esse sim é uma igreja, a Französische Friedrichstadtkirche. Já a gêmea Deutscher Dom abriga apenas a exibição da história do sistema parlamentar alemão.

Konzerthaus & Schillerbrunnen

Franzözischer Dom

Deutscher Dom à noite
Voltando na direção noroeste, passando pela Bebelplatz e virando à direita na avenida, chegamos à Ilha dos Museus, e a primeira grande construção que se avista é a Berliner Dom, essa sim a Catedral de Berlim. Vale a visita ao seu interior e uma subida à sua cúpula, para ter uma vista bonita do jardim da luxúria (Lustgarten) à sua frente.

Berliner Dom
A Ilha dos Museus é uma ilha fluvial, no meio do Rio Spree, que corta a cidade. A pequena ilha abriga os cinco mais importantes museus de arte da Alemanha. O Altes Museum, o mais antigo da cidade, possui uma coleção fantástica de esculturas gregas da Antiguidade. O Neues Museum, que foi construído para abrigar o excesso de obras do seu irmão mais velho, hoje exibe coleções arqueológicas egípcias, artefatos da pré-história e algumas antiguidades clássicas.

Altes Museum
A Alte Nationalgalerie concentra uma importante coleção de arte alemã do século XIX, e o Pergamonmuseum, uma das atrações mais populares da cidade, e o mais novo dos cinco museus, é um três-em-um, com uma coleção de antiguidades clássicas, arquitetura e esculturas; uma parte com obras antigas do leste asiático; e uma seção de arte islâmica.

Alte Nationalgalerie

Pergamonmuseum
Finalmente, o Bode Museum, de estilo barroco, exibe uma coleção de esculturas e de arte romana e bizantina.

Bode Museum
Entre o Altes e o Neues Museums está a Kolonnadenhof, uma construção arquitetônica pitoresca e muito instagramável.

Kolonnadenhof
Atravessando a ilha está o DDR Museum, reunindo a história da vida diária na Alemanha Oriental durante a Guerra Fria e, ali em frente, fica a praça do Forum Marx-Engels. No dia em que estivemos lá, a praça estava cheia de famílias ciganas que queriam nos vender rifas inexistentes, receber doações e furtar por vezes alguns trocados.

Forum Marx-Engels & Fernsehturm atrás
Ao lado da praça do Fórum fica a praça Alexanderplatz, onde está a Fernsehturm, a famosa torre de transmissão de TV de 368m de altura, aberta em 1969 e que tem no topo um observatório e um restaurante giratório. A região da Alexanderplatz ainda abriga a Fonte de Netuno, a Igreja de Santa Maria e o Relógio do Mundo (Weltzeituhr), que marca a hora das capitais mundiais. Ao seu redor há vários prédios de escritórios, lojas, restaurantes, o prédio da Prefeitura Vermelha (Rotes Rathaus) e a Igreja de São Nicolau, uma das mais antigas de Berlim.

Alexanderplatz
Numa pracinha bem escondida em frente foi construído o Memorial ao Protesto de Rosenstrasse, uma manifestação das esposas de homens judeus contra a prisão e deportação de seus maridos durante o período nazista.

Memorial ao Protesto de Rosenstrasse
Uma visita que se pode fazer em qualquer dos dias na cidade é ao Berlin Mauer – East Side Gallery. Tomando o trem até Warschauer Strasse segue-se na direção dos grafittis do Muro de Berlim. São 2 Km do resto do muro que foram pintados por artistas do mundo todo. O mais famoso é o “beijo da morte”, pintado pelo artista soviético Dmitri Vrubel, copiando uma fotografia original de 1979, em que o líder soviético Leonid Brezhnev e o presidente da Alemanha Oriental Erich Honecker comemoravam o trigésimo aniversário da República Democrática Alemã com um beijo caloroso.

“Meu Deus me ajude a sobreviver a este caso de amor mortal”
Em um outro dia, seguimos a avenida principal pelo meio do parque Tiergarten, entrando em alguns caminhos por dentro para respirar natureza. Seguindo um som diferente, demos de cara com um enorme Carrilhão cuja música invadia o ar de forma estranha mas natural.

Carrilhão
Passamos depois pela praça da Coluna da Vitória (Siegessäule), que comemora em seus 66,89 metros a vitória prussiana na guerra dos Ducados de Elba (1864) contra a Áustria, Dinamarca e França.

Coluna Siegessäule
No final do parque, chegamos ao Berliner Trödelmarkt, o Mercado de Pulgas da cidade. Ali tivemos uma sensação muito ruim, pois entre as antiguidades vendidas nas várias barraquinhas havia caixas e caixas de fotografias, talheres, louças, joias, roupas e outros utensílios que – quase com certeza – haviam pertencido a famílias que pereceram na Segunda Guerra. Deu um misto de raiva e de tristeza.

Berliner Trödelmarkt, feira de antiguidades do Mercado de Pulgas
A 20 minutos de caminhada para o sul, visitamos na Kurfürstendamm a Igreja Memorial do Kaiser Wilhelm (Kaiser Wilhelm Gedächtniskirche), destruída durante a Segunda Guerra e mantida daquele jeito como forma de memorial. Em seu interior há uma exposição de como ela era antes de ser bombardeada e outra com a história do Imperador (Kaiser) Guilherme (Wilhelm), monarca que ordenou seu projeto. Era dia 6 de janeiro e já estavam removendo as decorações de Natal.

Gedächtniskirche
A rua Kurfürstendamm a leste abriga o mais moderno centro comercial da cidade, com shoppings, lojas de marca, e a KaDeWe, a maior loja de departamentos de Berlim. A rua paralela, Kurfürstenstrasse, abrigou em seu número 115/116 o escritório de Adolf Eichmann, o Bureau IV B4 do Escritório Central do Reich para a Emigração e Realocação Judaica. A equipe que ali trabalhava foi responsável pela deportação e assassinato de milhões de judeus durante a Segunda Guerra.

Assim como em várias ruas de cidades europeias, placas incrustradas no chão imortalizam em calçadas aleatórias os judeus expulsos de suas casas e deportados
O edifício do número 115/116, que consistia em um espaço de eventos e apartamentos residenciais, foi construído entre 1908 e 1910. O espaço de eventos servia como sede da Irmandade Judaica, uma organização com 1.500 membros em 1912. Ali no grande salão para 500 pessoas eram realizadas peças teatrais, concertos e reuniões. A última grande reunião da Associação Central judaica foi realizada lá, com 1.000 pessoas, em fevereiro de 1938. Em 10 de novembro daquele ano a associação foi banida e seus membros forçados a se juntarem à Associação de Judeus do Reich Alemão. E no ano seguinte o prédio passou às mãos da Gestapo, que montou ali seu Escritório de Deportação. O edifício foi depois demolido em 1961 e em seu lugar hoje há um hotel. No ponto de ônibus da linha 100, em frente ao hotel, foram instalados cartazes contando essa história. [Fonte]

Um dos cartazes no ponto de ônibus
Minha avó morava com seus pais e irmão bem ali em frente, do outro lado da rua, mas saiu da Alemanha com a família em 1936, antes do escritório ser montado. Sua avó e seus tios, no entanto, ficaram em Berlim e foram presos, deportados e assassinados nos campos de concentração nazistas.
Seu avô por parte de mãe havia falecido em 1923 e o avô por parte de pai havia falecido em 1931. E eu sabia que um deles estava enterrado no Cemitério Judaico de Berlim (Jüdischer Friedhof Weissensee). Fomos visitar seu túmulo, lápide tombada em meio a mais de 10 mil tumbas. Anos depois descobri que o outro estava lá também.

Jüdischer Friedhof Weissensee
Já que fiz essa introdução, um pouco ao sul do Checkpoint Charlie fica o Museu Judaico de Berlim, uma construção moderna que conta com exposições narrando a história dos judeus na Alemanha e, claro, tem seu próprio memorial ao Holocausto. Parece haver muita culpa na Alemanha por conta das suas ações nas grandes guerras, principalmente na segunda. Mas o país não quer deixar o mundo esquecer e notavelmente insiste em educar seus visitantes sobre as consequências do preconceito e da violência.

Museu Judaico, prédio antigo

Museu Judaico, prédio novo
Mesmo assim, ali mesmo em Berlim, vivenciamos uma passeata de um grupo pró retorno da monarquia, enfrentado de frente por outro, menor, anti fascista. Isso foi em 2019. Hoje, os movimentos fascistas, neo-nazistas e outros tantos grupos extremistas cresceram e não parece haver estudo, instrução, documento, livro ou educação histórica que os faça entender que o caminho que escolheram só pode levar a mais violência e morte.
Conclusão
Berlim é hoje uma cidade moderna, cosmopolita e alegre, até no frio do inverno, e mesmo apesar de todos os memoriais de guerra espalhados pela cidade. Um dia queremos retornar no verão. E aí, quem sabe, visitar alguns outros museus que não pudemos ver nesta curta estadia de quatro dias. Há muito mais o que fazer por lá, como visitar o Castelo de Charlottenburg, passear de balão (em um dia de sol), de barco pelo rio Spree, visitar o Zoológico e o Aquário, entre outras coisas. O problema de várias cidades europeias é esse: sempre há mais o que ver e fazer, sempre prometemos voltar, mas sempre há tantas outras a conhecer…
Crédito das fotos: Fabio Tagnin